O teu filho não gosta de vegetais? Sabe como introduzi-los na alimentação da criança
Nutrição

O teu filho não gosta de vegetais? Sabe como introduzi-los na alimentação da criança

Sabemos que as crianças não são muito amigas de comer legumes e vegetais. Se uns meses antes, comiam tudo triturado na sopa, hoje torcem o nariz quando o pai ou a mãe lhe estendem um prato com brócolos cozidos.
 
Alguns especialistas defendem que a melhor altura para introduzir certos alimentos na dieta da criança é entre os 2 e os 4 anos. No entanto, este processo de educação pode ser mais difícil mediante a personalidade da criança.
 
Crianças com aversão ao risco de explorar novos sabores, preferem manter-se no tradicional prato com carne e arroz do que experimentar novos alimentos, texturas, cores e combinações. Quando acontece, a hora da refeição pode torna-se um desafio para os pais, familiares e educadores. Principalmente quando a criança não quer comer e se recusa mesmo a experimentar.
 
É importante que os legumes e vegetais façam sempre parte da dieta da criança, no entanto sabemos que em certas idades as teimosias começam a ocupar uma parte importante da interação. Principalmente à hora da refeição.
 
Para evitar estas situações cansativas, quando se tenta introduzir algum alimento novo, nada melhor que seguir algumas dicas.

#1 Disfarçar os alimentos

Ainda que não seja a melhor opção, é sempre uma maneira fácil de dar alguns alimentos à criança.
Esta medida é mais comum quando, por exemplo, o teu filho que todos os dias come cenoura, no dia seguinte se lembra que afinal já não gosta.

Nestas situações, e vencidos pelo cansaço, é uma possibilidade disfarçar alguns legumes com outros alimentos. Por exemplo, quando fazes puré, podes optar por misturar couve-flor ou nabo.

#2 Persistir e não desistir

Estar em todas as refeições a insistir no mesmo alimento pode tornar-se exaustivo. Principalmente quando a criança opta pela teimosia. A realidade é que não se deve dar muita importância, nem à teimosia, nem ao próprio alimento.
Se os brócolos forem um exemplo disso, vai colocando alguns no prato cada vez que os preparas para o resto da família. Não compres uma guerra. Provavelmente não vão ser comidos à primeira, nem à segunda, mas talvez à terceira já só fique meio brócolo no prato.

#3 Incluir as crianças na escolha dos legumes

Que tal levares o teu filho às compras e perguntar qual o legume que ele quer experimentar?
O facto de escolher é um incentivo para a hora da refeição, pois a criança sabe que participou na sua escolha.

#4 Uma experiência pela cozinha

Por vezes, devido aos dia a dias atribulados, a vontade é ligar o piloto automático e despachar o jantar num ápice. Mas perder um bocadinho mais de tempo e envolver a criança na confeção da própria refeição é um incentivo para a mesma optar por provar o que ela ajudou a fazer. Existem refeitas simples que podes fazer com os mais novos ou simplesmente incluí-los nas tarefas mais básicas, como é o caso de lavar a salada.
 

O uso do espiralizador também é uma ótima opção. Podes divertir os mais pequenos com as cores e com as novidades de comer um esparguete verde ou cor de laranja.

Outra ideia são as receitas que juntam o que eles já gostam com algo novo, como os rolinhos de carne picada com curgete. Confeciona até ao ponto 7 e quando chegar a altura de fazer os rolinhos, a criança é sempre uma ótima ajudante!

#5 Dar o exemplo

Um ponto importante para incentivar as crianças a comerem de um modo mais saudável é ser um exemplo à mesa. Se o prato do meu pai não tem legumes, porque é que o meu tem que ter? Este será um dos primeiros pensamentos que vão levar a que os legumes sejam postos para o lado. Na infância os pais são sempre vistos como exemplos a seguir, por isso têm que ser os próprios a dar o exemplo e a comer os vegetais.

#6 Jogos divertidos

Podes tornar a hora da refeição mais divertida e, em conjunto com as crianças, darem novos nomes aos legumes e aos pratos cozinhados.
Uma ótima maneira de afastar alguns nomes que podem causar alguns arrepios. Opta por usar as parecenças dos legumes ou as próprias cores.
 

Como não podia faltar, existe sempre alguma disciplina aliada a estas dicas todas. À medida que as crianças vão crescendo é preciso consciencializá-las da importância que os legumes têm numa alimentação saudável.

É também muito importante que os legumes façam parte da sua rotina alimentar desde sempre.

 

Com algumas destas dicas o teu filho já não terá razões para não comer legumes!

 
 

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