Flexitarianismo. O que é?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o flexitarianismo pode ser definido como um padrão alimentar de base vegetal (plant-based) que inclui igualmente alimentos de origem animal, como: o peixe, a carne, os ovos, leite e derivados, mas em pequenas quantidades ou de forma ocasional.(1) O flexitarianismo privilegia o consumo de alimentos de origem vegetal, incluindo: hortículas, frutas, leguminosas, oleaginosas, sementes e cereais integrais. Desta forma, este padrão alimentar pode contribuir para a diminuição da pegada ecológica através da alimentação.(2)

O flexitarianismo deve refletir uma alimentação saudável e sustentável, sendo um padrão alimentar que tem em consideração os problemas ambientais que têm vindo a ser crescentes nos últimos anos.

Como o próprio nome indica, trata-se de um tipo de alimentação flexível, ainda que não exista nenhuma recomendação oficial para a quantidade de proteína vegetal vs proteína animal que deve ser consumida. O objetivo primordial é que a base da alimentação seja de origem vegetal (plant-based).(3)

Independentemente da quantidade de vezes que consumas alimentos de origem animal, o flexitarianismo tem vindo a demonstrar benefícios tanto para o ambiente, reduzindo a pegada ambiental nos sistemas alimentares, como também está potencialmente associado à melhoria de vários problemas de saúde.(3)

Referências Bibliográficas:

1. Organização Mundial da Saúde. Plant-based diets and their impact on health, sustainability and the environment, 2021.

2. Katherine D. McManus. What is a plant-based diet and why should you try it? Hardar Healthu Publishing, 2021.

3. Hans Dagevos. Finding flexitarians: Current studies on meat eatrs and meat reducers. Trends in Food Scrience & Tecnology, 2021. Volume 114: Página 530-539.