Densidade nutricional e densidade energética: diferenças
Ao contrário do que possas pensar, uma alimentação saudável e equilibrada não se resume apenas às calorias consumidas durante cada refeição. Mais do que a quantidade, importa, na verdade, a qualidade dos alimentos que optas por pôr no prato. É precisamente este ponto que marca a grande diferença entre os termos densidade nutricional e densidade energética.
Apesar de poderem parecer semelhantes, os conceitos são bem diferentes. E a diferença importa.
A explicação é simples: compreender a diferença vai, não só, ajudar-te a entender melhor a composição dos alimentos que estás habituado a consumir regularmente, mas também irá facilitar o processo de seleção daquilo que deves incluir na tua alimentação.
Pega no papel, na caneta e prepara-te para tirar notas. Mostramos-te, ponto por ponto, as principais diferenças entre densidade energética e densidade nutricional para uma alimentação mais equilibrada e consciente.
Densidade energética
Vamos começar por desconstruir o termo “densidade energética”. A densidade energética está diretamente relacionada com as calorias de cada alimento. Ou seja, a quantidade de calorias de um determinado alimento por grama.
“Como assim?”. Vamos explicar. Quando falamos em alimentos de elevada densidade energética, estamos, na verdade, a falar de alimentos com um número de calorias elevado.
Isto porque o valor energético de cada alimento depende sempre dos macronutrientes — ou seja, os hidratos de carbono, as proteínas e as gorduras. Alguns dos alimentos com elevada densidade energética são, por exemplo, os que são ricos em gorduras: os frutos secos, oleaginosas, a manteiga de amendoim…
Isto não significa que os devas eliminar por completo da tua alimentação, claro, apenas que devem ser consumidos de forma moderada e consciente.
Densidade nutricional
Por oposição à densidade energética, a densidade nutricional refere-se à quantidade de nutrientes — como vitaminas e minerais — presentes num determinado alimento.
O conceito diz respeito à quantidade de nutrientes por cada kcal (kilocaloria).
Isto significa o quê, afinal? Que quanto maior for a densidade nutricional, maior a quantidade de nutrientes para o mesmo valor energético.
Mas então, os alimentos mais calóricos são prejudiciais?
À primeira vista, podemos cair no erro de catalogar os alimentos mais calóricos — ou seja, os de maior densidade energética — como prejudiciais para a saúde. Mas a verdade é que, e a grande diferença está aqui, o facto de um alimento apresentar mais calorias não significa que seja pobre em nutrientes.
O segredo está em encontrar alimentos com elevada densidade nutricional.
Estas escolhas alimentares podem ser ajustadas de acordo os teus objetivos. Para encontrares este equilíbrio, deves sempre consultar um profissional de saúde habilitado, o nutricionista.
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